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Até o presidente da Fifa: autoridades mundiais fazem fila para tirar foto com Trump, que sorri com todos — menos com Macron

Líderes posam com Trump para foto em cerimônia de paz no Egito Autoridades de diversos países do mundo — e com o presidente da Fifa, Gianni Infantino, de "...

Até o presidente da Fifa: autoridades mundiais fazem fila para tirar foto com Trump, que sorri com todos — menos com Macron
Até o presidente da Fifa: autoridades mundiais fazem fila para tirar foto com Trump, que sorri com todos — menos com Macron (Foto: Reprodução)

Líderes posam com Trump para foto em cerimônia de paz no Egito Autoridades de diversos países do mundo — e com o presidente da Fifa, Gianni Infantino, de "penetra" —, fizeram fila para tirar foto com um sorridente Donald Trump no início da cúpula de paz para a Faixa de Gaza, sediada no Egito, nesta segunda-feira (13). Entre as autoridades presentes no encontro no Egito, e que foram fotografados com Trump, estão líderes do mundo árabe, europeus e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas (veja a lista completa abaixo). O presidente dos Estados Unidos, protagonista dos esforços de paz no conflito em Gaza, apareceu sorridente em quase todas elas — exceto com o presidente da França, Emmanuel Macron. Nas redes sociais, usuários brincaram que os presidentes teriam protagonizado uma espécie de “guerra de braços" durante a interação (veja no vídeo acima). Trump não sorri em foto com Macron Reprodução/Agências O acordo de paz foi assinado nesta segunda-feira pelos líderes mundiais para oficializar a assinatura dos negociadores de Israel e do grupo terrorista Hamas, que encerraram a guerra na semana passada. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A cúpula selou o acordo do cessar-fogo sugerido por Donald Trump e firmado na semana passada entre negociadores de Israel e Hamas, e ocorre horas após o grupo terrorista ter libertado os 20 últimos reféns israelenses que ainda estavam sob seu poder em Gaza. O encontro tem como objetivo também negociar uma segunda etapa de implementação do plano de Trump. (Leia mais abaixo) Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebe líderes mundiais no início da cúpula da paz em Gaza sediada em Sharm El-Sheik, no Egito, em 13 de outubro de 2025. REUTERS/Suzanne Plunkett/Evan Vucci/AFP/Pool Mais de 20 líderes mundiais se reunirão na cúpula de paz no Egito. Entre eles, estão: o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump; o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani; o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan; o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas; o presidente do Egito, Abdul Fatah Al Sisi; o secretário-geral da ONU, António Guterres; a premiê da Itália, Giorgia Meloni; o premiê da Espanha, Pedro Sánchez; o premiê do Reino Unido, Keir Starmer; o presidente da França, Emmanuel Macron. Veja todas as fotos Um a um, os líderes foram entrando no palco com o letreiro "Paz 2025" para cumprimentar Trump. Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumprimenta o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, na recepção da cúpula da paz em Gaza sediada em Sharm El-Sheik, no Egito, em 13 de outubro de 2025. REUTERS/Suzanne Plunkett/Pool Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumprimenta o rei do Bahrein, Hamad bin Isa Al Khalifa, na recepção da cúpula da paz em Gaza sediada em Sharm El-Sheik, no Egito, em 13 de outubro de 2025. REUTERS/Suzanne Plunkett/Pool Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumprimenta o rei Abdullah II da Jordânia na recepção da cúpula da paz em Gaza sediada em Sharm El-Sheik, no Egito, em 13 de outubro de 2025. Evan Vucci/Pool/AFP Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumprimenta o presidente do Conselho Europeu, Antonio Costa, na recepção da cúpula da paz em Gaza sediada em Sharm El-Sheik, no Egito, em 13 de outubro de 2025. REUTERS/Suzanne Plunkett/Pool Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumprimenta o presidente da França, Emmanuel Macron, na recepção da cúpula da paz em Gaza sediada em Sharm El-Sheik, no Egito, em 13 de outubro de 2025. Yoan Valat/Pool via REUTERS Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumprimenta o chanceler alemão, Friedrich Merz, na recepção da cúpula da paz em Gaza sediada em Sharm El-Sheik, no Egito, em 13 de outubro de 2025. REUTERS/Suzanne Plunkett/Pool Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumprimenta o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, na recepção da cúpula da paz em Gaza sediada em Sharm El-Sheik, no Egito, em 13 de outubro de 2025. REUTERS/Suzanne Plunkett/Pool Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumprimenta o presidente da Fifa, Gianni Infantino, na recepção da cúpula da paz em Gaza sediada em Sharm El-Sheik, no Egito, em 13 de outubro de 2025. REUTERS/Suzanne Plunkett/Pool Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumprimenta o ex-premiê britânico Tony Blair na recepção da cúpula da paz em Gaza sediada em Sharm El-Sheik, no Egito, em 13 de outubro de 2025. REUTERS/Suzanne Plunkett/Pool Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumprimenta o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, na recepção da cúpula da paz em Gaza sediada em Sharm El-Sheik, no Egito, em 13 de outubro de 2025. REUTERS/Suzanne Plunkett/Pool Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumprimenta o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, na recepção da cúpula da paz em Gaza sediada em Sharm El-Sheik, no Egito, em 13 de outubro de 2025. Evan Vucci/Pool/AFP Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumprimenta o premiê da Armênia, Nikol Pashinyan, na recepção da cúpula da paz em Gaza sediada em Sharm El-Sheik, no Egito, em 13 de outubro de 2025. REUTERS/Suzanne Plunkett/Pool Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumprimenta o presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, na recepção da cúpula da paz em Gaza sediada em Sharm El-Sheik, no Egito, em 13 de outubro de 2025. REUTERS/Suzanne Plunkett/Pool Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumprimenta o premiê do Iraque, Mohammed Shia al-Sudani, na recepção da cúpula da paz em Gaza sediada em Sharm El-Sheik, no Egito, em 13 de outubro de 2025. REUTERS/Suzanne Plunkett/Pool A cúpula de paz em Gaza, como está sendo chamada a reunião, tem como objetivo conduzir uma segunda etapa de negociações do plano de Trump: selar o fim da guerra, criar elementos para paz duradoura no Oriente Médio e estabelecer um conselho que irá supervisionar Gaza neste primeiro momento do pós-guerra. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, foi convidado para a cúpula, mas negou o convite, alegando que a reunião ocorre em um feriado judaico. Ainda não se sabe, até a última atualização desta reportagem, como esse conselho supervisor de Gaza irá funcionar. Alguns detalhes do plano de Trump ainda estão vagos e contém assuntos delicados e de forte desavença entre Israel e Hamas, como por exemplo o desarmamento do grupo terrorista. O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, havia confirmado nesta segunda-feira que iria ao encontro, porém minutos depois seu gabinete disse que ele não irá mais, e deu como justificativa a proximidade com um feriado judaico. Antes da cúpula, Trump disse que "a era do terror" no Oriente Médio acabou em discurso no Parlamento israelense. O presidente americano foi ovacionado pelos presentes. Netanyahu, em discurso antes de Trump, disse estar comprometido com a paz. O que aconteceu até agora: Havia 48 reféns sob poder do Hamas na Faixa de Gaza. Desses, 20 foram libertados com vida. Israel diz que os demais 28 reféns estão mortos, mas dois deles ainda têm a situação oficialmente desconhecida. No total, o Hamas sequestrou 251 pessoas no ataque terrorista de 7 de outubro de 2023. Outros reféns foram libertados ao longo de outros acordos de cessar-fogo. Como contrapartida, o governo israelense começou a libertar cerca de 2 mil prisioneiros palestinos, incluindo 250 que haviam sido condenados à prisão perpétua por crimes cometidos contra Israel e sua população. Os prisioneiros libertados por Israel embarcaram em ônibus da Cruz Vermelha para serem enviados para Gaza, Cisjordânia e outros países. Reféns libertados Reféns que serão libertados pelo Hamas Divulgação Os 20 reféns israelenses vivos que ainda estavam sob poder do grupo terrorista Hamas foram libertados após mais de dois anos de cativeiro, na madrugada desta segunda-feira (13). A operação faz parte de um acordo de cessar-fogo assinado entre Israel e o Hamas. O presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, discursou no Parlamento israelense nesta segunda. Ele afirmou que é "um dia histórico, o fim de uma era de mortes e terror". O acordo de cessar-fogo foi proposto pelo republicano. "Este é um dia histórico para o Oriente Médio e um triunfo incrível para Israel e para o mundo. Os Estados Unidos se unem a vocês nesses dois votos eternos — nunca esquecer e nunca mais repetir. (...) Contra todas as probabilidades, fizemos o impossível e trouxemos nossos reféns de volta para casa", afirmou Trump. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também discursou e disse o Oriente Médio entra em "tempos de paz". Prisioneiros palestinos são libertados Na quarta-feira (8), Israel e o Hamas anunciaram um plano de paz para interromper a guerra na Faixa de Gaza. Pelo acordo, o grupo se comprometeu a libertar todos os reféns vivos e a devolver os restos mortais das vítimas que morreram. O Hamas tinha até as 6h desta segunda-feira, pelo horário de Brasília, para concluir a libertação. O grupo pediu mais tempo para localizar todos os corpos dos reféns mortos. Ainda não há prazo para que todos os corpos sejam devolvidos. A Turquia anunciou uma força-tarefa para ajudar o Hamas a encontrar os restos mortais das vítimas na Faixa de Gaza. LEIA TAMBÉM Quem são os 20 reféns libertados pelo Hamas VÍDEO: Mãe conversa por telefone com filho que estava sendo mantido refém pelo Hamas antes de reencontro FOTOS: Israel divulga as primeiras imagens de reféns libertados pelo Hamas O acordo O plano de paz entre Israel e Hamas foi apresentado no fim de setembro por Donald Trump e negociado com a mediação de Egito, Catar e Turquia. Veja alguns pontos a seguir. 🟢 Reféns: o Hamas mantinha 48 dos 251 sequestrados no ataque terrorista em 2023. As demais vítimas foram libertas durante a vigência de outros dois acordos de cessar-fogo ou por meio de operações militares israelenses. 💥 Ataques em Gaza: o plano prevê o fim dos bombardeios na Faixa de Gaza e o recuo das tropas israelenses. O plano divulgado pela Casa Branca no fim de setembro prevê uma retirada gradual das tropas do território palestino. Logo após o anúncio do cessar-fogo, as forças israelenses recuaram para uma linha acordada com o Hamas. Com isso, Israel diminuiu a área de ocupação em Gaza de 75% para 53%. O chefe do Estado-Maior de Israel instruiu as tropas a se prepararem para todos os cenários e para a operação de retorno dos reféns. Infográfico mostra recuo das tropas de Israel em Gaza. Arte/g1 🔎 O que falta esclarecer: Apesar do início do cessar-fogo, vários detalhes do plano de paz ainda não foram divulgados. Segundo o presidente Trump, outras fases do acordo estão em negociação. Ainda não se sabe como serão as próximas etapas. Também não está claro como será a transição de governo na Faixa de Gaza, proposta pela Casa Branca. Além disso, não há confirmação de que o Hamas tenha se comprometido a entregar suas armas. O grupo terrorista tem indicado que não concorda com a ideia. O Hamas disse também que não vai acertar uma tutela estrangeira na governança de Gaza, algo previsto no plano dos Estados Unidos. Uma cerimônia para oficializar a assinatura do acordo será feita nesta segunda-feira, no Egito. Trump e outras 20 lideranças internacionais devem participar do evento. VÍDEOS: em alta no g1 Veja os vídeos que estão em alta no g1