Israel liberta quase 2 mil prisioneiros palestinos como parte do acordo de cessar-fogo em Gaza; veja IMAGENS
Prisioneiros palestinos são libertados por Israel Israel libertou nesta segunda-feira (13) 1968 prisioneiros palestinos que estavam detidos em seu território....

Prisioneiros palestinos são libertados por Israel Israel libertou nesta segunda-feira (13) 1968 prisioneiros palestinos que estavam detidos em seu território. A ação faz parte do acordo de cessar-fogo assinado entre o país e o Hamas na última semana, que previu também a libertação dos reféns que estavam sob poder do grupo terrorista. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp AO VIVO: Acompanhe as últimas notícias do acordo de paz entre Israel e o Hamas Os prisioneiros foram devolvidos em dezenas de ônibus, que chegaram ao longo da manhã a cidades da Faixa de Gaza e a Beitunia, na Cisjordânia. Nos dois territórios palestinos — Gaza e Cisjordânia — milhares de pessoas se reuniram para receber os presos libertados (veja no vídeo acima). "Espero que essas imagens possam marcar o fim desta guerra. Perdemos amigos e parentes, perdemos nossas casas e nossa cidade", disse o morador de Gaza Emad Abu Joudat à agência de notícias Reuters. Entre os prisioneiros libertados, há cerca de 250 pessoas que estavam cumprindo penas de prisão perpétua acusados de crimes cometidos contra o Estado de Israel e seus moradores. Alguns deles estavam com a cabeça raspada e muito magros, segundo a agência de notícias Reuters. Também nesta segunda, o Hamas libertou os últimos 20 reféns com vida que estavam sob seu poder na Faixa de Gaza. Israel diz que ainda há outros 28 reféns mortos. O grupo pediu mais tempo para devolver os corpos, pois disse ainda não ter localizado parte deles. FOTOS: Israel divulga as primeiras imagens de reféns libertados pelo Hamas VÍDEO: família reage ao reencontrar refém israelense libertado pelo Hamas HORRORES DA GUERRA: Após cessar-fogo, moradores de Gaza enfrentam destruição e mostram esperança na reconstrução Veja fotos a seguir. Forças de segurança palestinas fazem a guarda enquanto famílias esperam, em um ônibus, prisioneiros palestinos libertados de uma cadeia israelense como parte do acordo de cessar-fogo em Gaza entre Hamas e Israel Mussa Qawasma/Reuters Prisioneiros palestinos são recebidos após serem libertados de uma prisão israelense Mahmoud Illean/AP Prisioneiros palestinos são recebidos na Cisjordânia Mahmoud Illean/AP Prisioneiro palestino acena de dentro de ônibus após ser libertado de prisão israelense Mussa Qawasma/Reuters O acordo O plano de paz entre Israel e Hamas foi apresentado no fim de setembro pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e negociado com a mediação de Egito, Catar e Turquia. Veja alguns pontos a seguir. 🟢 Reféns: Segundo Israel, o Hamas mantinha 48 dos 251 sequestrados no ataque terrorista em 2023. As demais vítimas foram libertas durante a vigência de outros dois acordos de cessar-fogo ou por meio de operações militares israelenses. 💥 Ataques em Gaza: O plano divulgado pela Casa Branca no fim de setembro prevê uma retirada gradual das tropas do território palestino. Logo após o anúncio do cessar-fogo, as forças israelenses recuaram para uma linha acordada com o Hamas. Com isso, Israel diminuiu a área de ocupação em Gaza de 75% para 53%. O chefe do Estado-Maior de Israel instruiu as tropas a se prepararem para todos os cenários e para a operação de retorno dos reféns. Infográfico mostra recuo das tropas de Israel em Gaza. Arte/g1 🔎 O que falta esclarecer: Segundo o presidente Trump, outras fases do acordo estão em negociação. Ainda não se sabe como serão as próximas etapas. Também não está claro como será a transição de governo na Faixa de Gaza, proposta pela Casa Branca. Além disso, não há confirmação de que o Hamas tenha se comprometido a entregar suas armas. O grupo terrorista tem indicado que não concorda com a ideia. O Hamas disse também que não vai acertar uma tutela estrangeira na governança de Gaza, algo previsto no plano dos Estados Unidos. Uma cerimônia para oficializar a assinatura do acordo será feita nesta segunda-feira, no Egito. Trump e outras 20 lideranças internacionais devem participar do evento.