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Trump se diz otimista em relação a acordo com Harvard após governo fazer novas exigências e ameaças

Nesta quarta-feira (9), o Departamento de Segurança Interna dos EUA informou que está enviando "intimações compulsórias" à universidade exigindo que forne...

Trump se diz otimista em relação a acordo com Harvard após governo fazer novas exigências e ameaças
Trump se diz otimista em relação a acordo com Harvard após governo fazer novas exigências e ameaças (Foto: Reprodução)

Nesta quarta-feira (9), o Departamento de Segurança Interna dos EUA informou que está enviando "intimações compulsórias" à universidade exigindo que fornecesse "informações relevantes relacionadas a estudantes estrangeiros" e ameaçou revogar sua certificação. Trump assina proclamação contra entrada de alunos e professores de Harvard nos EUA O governo dos Estados Unidos anunciou uma nova ofensiva contra a Universidade de Harvard nesta quarta-feira (9), mas ao ser questionado por repórteres sobre o assunto na Casa Branca, o presidente Donald Trump afirmou estar otimista para um acordo. "Harvard tem sido muito ruim — totalmente antissemita. E, sim, eles certamente chegarão a um acordo", disse. Antes da declaração de Trump, o Departamento de Segurança Interna informou que está enviando "intimações compulsórias" à universidade, exigindo que a instituição forneça "informações relevantes relacionadas a estudantes estrangeiros". O órgão acusou Harvard de "permitir que estudantes estrangeiros abusem de seus privilégios de visto e defendam a violência e o terrorismo no campus", referindo-se aos protestos que pedem o fim da guerra de Israel em Gaza. O governo Trump também notificou a universidade. Afirmou que a instituição viola a lei federal de direitos civis e sugeriu que há "provas concretas" para revogar sua certificação, a garantia pública de que a universidade oferece uma educação de qualidade supervisionada por uma autoridade externa independente. Harvard respondeu afirmando que, embora "as intimações do governo sejam injustificadas, a universidade continuará cooperando com as solicitações e obrigações legais" e considera as ações do Executivo "retaliatórias". "Harvard continua defendendo a instituição e a seus alunos, professores e funcionários contra a interferência prejudicial do governo, que visa ditar quem as universidades privadas podem admitir e contratar, e o que podem ensinar", disse a universidade. Harvard teve congelamento de verbas federais após recusar-se a aceitar novas imposições do governo Trump Getty Images Desde que assumiu o cargo em janeiro, o presidente Donald Trump lançou uma campanha contra universidades americanas de elite, acusando-as de serem redutos de antissemitismo e de implementar políticas "woke" que favorecem a diversidade e a inclusão. No caso de Harvard, congelou mais de US$ 3,2 bilhões (R$ 17,47 bilhões) em financiamento federal e tomou uma série de medidas para impedir a matrícula de estrangeiros, que representam mais de um quarto dos alunos e uma importante fonte de receita. Um juiz bloqueou a medida. Trump transformou os protestos estudantis, especialmente os de alunos e acadêmicos estrangeiros, em uma questão política. LEIA TAMBÉM: Trump x Harvard: governo diz que irá cortar mais US$ 60 milhões porque a universidade 'falhou em combater o assédio antissemita' EUA têm mais de 1 milhão de estudantes estrangeiros; em Harvard, mais de 27% dos alunos são de outros países